Tudo bem, tudo mal, vamos ouvir muita gente boa querendo faturar, levaremos umas pernadas, nada vai mudar afinal. Falaremos das verbas, dos desvios, da violência, dos desenganos, por que não? Falaremos até da segunda divisão e do flu, vasco não, dos morros que nunca subimos, da linha amarela, da serra e suas florestas, tijucas e olarias, petropólis e suas encostas, dos ônibus que nunca param na linha, dos carros na calçada, das praias na segunda a tarde, do largo, da lapa e suas canecas, do arrastão, da saida do túnel em balas perdidas, falaremos, e muito. Porém, ai porém, sem dá na vista, algo acontece nesse mundo que nao está nos manuais e nem obedece a qualquer lógica, apenas explode, como bolhas ou manivelas de barco a lenha. Nas trilhas do metrô, falaremos até das celulites no leblon, do botafogo e sua falta de jeito no engenho de dentro, da praça do lido, em copacabana, essa semana e nas próximas, mesmo sem querer, falaremos da fome, da miséria da bala perdida, mais uma, e de todos os achaques da vida na vila sem esgotos e na cidade dos deuses e dos políticos, e de suas façanhas, também querem uma medalha, pouco importa, e ainda nao fomos ao jardim botânico, ao fundão da praia vermelha, piscinão e suas pastelarias, os altos da glória, ipanema, que pena, nada mais...oxalá, saibam os deuses jogar os seus buzios em angra, e, se eles existissem,[os deuses], certamente, estariam na mesa de bar bebendo o dia dos cariocas e de todos nós... amém!!!
Dean Ball speaks
Há 6 horas
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