"Inicio este livro de uma posição que acredito ser comum: a posição de quem não considera os problemas da ode de Píndaro senão como problemas peculiares, e que tem enorme dificuldade em entender como podem jamais deixar de ser problemas. Que sou um indivíduo que age, mas também uma planta; que muito do que não fiz, contribui para fazer com que eu seja tudo aquilo pelo qual eu deva ser louvdo ou culpado; que devo constantemente escolher entre bens concorrentes e aparentemente incomensuráveis e que as circunstâncias podem forçar-me a uma posição na qual não posso evitar ser falso com respeito a alguma coisa ou fazer algum mal; que um evento que simplesmente acontece a mim pode, sem meu consentimento, alterar minha vida; que é igulamente problemático confiar seu bem a amigos, amantes ou ao país e tentar ter uma boa vida sem eles - tudo isso considero não apenas como o material da tragédia, mas como fatos cotidianos da razão prática vivida." (Martha Nussbaum, 2009, p. 5)
19 junho 2009
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3 comentários:
o tchê:
por que repetiu a ilustração do pluralismo de berlim?
.d.
esse é o meu momento lamparina, mas não sou muito bom em encontra-las...abraço.
esbarrei com esse livro na tua sala... está na lista dos futuros empréstimos... hehehehe... no momento, é preciso manter o foco...disciplina (não esqueci) heehehe... e, como não poderia faltar, RONALDO...
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