O ataque é a melhor defesa, como se houvesse uma estratégia ótima e óbiva sempre, infelizmente, ou felizmente, não temos essa capacidade toda de articular o que ser ou fazer em todas circunstâncias ou oportunidades, às vezes, uma postura equilibrada, discreta e de distanciamento permite dizer o que não é possível sem ter que repetir os argumentos convencionais que nos empurram para o mesmo lugar. Uma crise deveria ter esse caráter geral de renovar conviccões e não o desejo de, simplesmente, refutá-la ou afastá-la, decisões importantes deveriam esperar a manifestação do tempo e o ajuste, mínimo que seja, da noção elementar da verdade. Mesmo sabendo que é dificil ou impossível sair de cena quando a verdade nos acusa, deveríamos, principalmente quando isso tem implicações sobre a própria manifestação da verdade, abreviar nossa exposição ao cenário da crise. Essa, talvez, seja a lição não compreendida da semana, os exemplos do passado não falam de discursos e promessas, mas sim da humildade de quem procura apaziguar a noção mais elementar de justiça...
27 agosto 2005
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