Mônica, não ouso escrever sobre tema tão distante da minha consciência, apesar de uma precária alusão em um passado qualquer, sinto-me, de certa forma, um pré-bloguista e por isso e, talvez pelo medo de um anátema próximo, refugo a tentativa de consolar a curisosidade dos que perguntam o por que do nome, como se nomes carregassem um porque, no máximo eles têm um mote inicial, mas com o tempo, com a manifestação da estação primeira da mangueira eles transfiguram-se e assumem a sua real identidade, assim, quem saberá dizer o que será uma página em branco? Mesmo que estivessemos falando de um filosofo próximo a mileto que buscava a essencia das coisas e que desenvolveu uma forma solar de marcar o tempo ou que a expressão em si contenha algo de um perturbador desafio anaxial, não confundir o termo ou a expressão, pois nem tudo na vida, apesar de ubiquo, pertence ao proverbial fim do mundo. Contudo, podemos começar por uma vaga noção dos astros e por uma embrionária teoria evolucionária que o indefinido princípio remonta. Enfim, não sei o que significa, mas as palavras carregam expressão, sonoridade, parcialidade e paixão, mesmo que nao tenhamos a menor noção do que nos aguarda o destino, invarialmente, anaximandro.
03 agosto 2005
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