"Quem eu sou, sei eu..." (Quixote)
Certamente, não, não sei, sei que move o chão o que avisa das tormentas, daquelas impossíveis aberrações que só vislubram os que bebem ou sonham, ou os que, loucos, desvariam na manhã do dia que nunca chega, aqueles que não se alinham com uma só paisagem e que, perambuladamente, insistem em rever os olhos dos que olham, precisamente vagos como a nuvem que projeta sombras. Noite de sonhos ou insone, noite de barulhos e de expectativas, que ainda não tem uma inclinação para o nascente, noite de inquieta, pasmaceiradamente, valentia dos que berram o grito do rol de afazeres, das palavras que nao foram, sofridamente, iniciadas ou pronunciadas ou malditas, palavras que nao foram à festa que se avizinha ou que aqueceram a lingua, palavras de meu algoz notívago mal dormido sono, dias de vinha, dias que nao vinhas, dias de camaleônico sono, vira noite, vira dia, fianda do dia f de paul, miliário, maria-mole na areia branca do riacho, nascente do dia da água corrente do mar que, avisadamente, rebenta nas costas de carnaubinhas, menino deus, azenha, usinas projetadas para um culto ao partido, sem partido, partidos, todos os que não sabem o que não sabem que eu também nao sei, seriados, sem sentido.