31 dezembro 2009
sem destino
24 dezembro 2009
Boas festas...
23 dezembro 2009
Pistas
1. (of birds) to make a series of light short sounds;
2. to talk rapidly in an excited or nervous way.
3. a state of nervous excitement.
(Oxford - advanced learner´s dictionary, 1995, p. 1289)
21 dezembro 2009
Cerrito e outras paragens
16 dezembro 2009
15 dezembro 2009
Cansei...
12 dezembro 2009
ludopédio e cantata
08 dezembro 2009
Bourbons e seus vizinhos sectários
07 dezembro 2009
domingos da silva, um brasileiro acometido de tamanha tristeza
05 dezembro 2009
28 novembro 2009
a peça
22 novembro 2009
ler e viver
18 novembro 2009
durvalino, o filme
15 novembro 2009
Apagaditos
14 novembro 2009
13 novembro 2009
Cristalina em Teresina
10 novembro 2009
Pensata, em dó menor
There is no such thing as a "free lunch"
Milton Friedman famously said,
And it has now become economists' mantra.
But long before Friedman, Shakespeare said:
"There are more things on heaven and earth,
Horatio, than are dreamt of in your philosophy."
I looked around and found
an abundance of evidence
of free lunches, free dinners and
much, much more.
A million things move people
to give things
with no thought of "quid pro quo"-
Love, pure friendship, compassion,
A generous impulse, empathy,
Sympathy, just plain concern.
Looks like Friedman's notion of
an economic man is a myth;
Perhaps he should listen to Tugwell,
who long ago said:
"An economist, who is simply
an economist, is a poor pretty fish!"
Chennat Gopalakrishnan (2007, spring)
08 novembro 2009
submurismo e o apedeuta
nosso [da nossa gente] submurismo é assistencialista e coitadista, nossas memórias são ricas em biografias sem conteúdo, mas cheias de coitados, orfãos, animais, boleiros, intelcetuais de offfice-boys ao doutorado, é a nossa praga, convergimos para a falta de sentido, como quem implora um prato a mais de comida, entre nós, o de mérito, é quase demerito, insulta quem faz ou produz, inteligência agride a razão social e não conta, picaro é nosso irmão-guia, condecedente, troca os verbos, não soletra na nossa lingua nenhuma das regras gramáticas da flora e fauna humana, mesmo assim, por uma biografia recheada de lugares comuns e de sofrivéis jargões, redefinimos o mito e esquecemos o brilho da conquista honrada, produtividade é uma palavra banida dos vocábulos da nova igreja, o que vale é a retórica apedeuta, surrada e sem concordância, mas que é proferida contra os cultos, educados, inteligentes e produtivos, ah, impropriedade verbal, ah solicitudes financistas, erma carne de penduras na pilastra do novo templo, apedeutas na praça, somos nós, enquanto o outro, o economista futurista, kandinsky, usa os grafos utilitaristas sem lógica, aparentemente....
01 novembro 2009
Aspecto ordinal
Jacques-Louis David
" Supõe-se usualmente que [a matemática] surgiu em resposta a necessidades práticas, mas estudos antropológicos sugerem a possibilide uma outra origem. Foi sugerido que a arte de contar surgiu em conexão com rituais religiosos primitivos e que o aspecto ordinal precedeu o conceito quantitativo. Em ritos cerimoniais representando mitos da criação era necessário chamar os participantes à cena segundo uma ordem específica, e talvez a contagem tenha sido inventada para resolver esse problema. Se são corretas as teorias que dão origem ritual à contagem, o conceito de número ordinal pode ter precedido o de número cardinal. Além disso, uma tal origem indicaria a possibilidade de que o contar tenha uma origem única, espalhando-se subsequentemente a outras partes da terra. Esse ponto de vista, embora esteja longe de ser provado, estaria em harmonia com a divisão ritual dos inteiros em impares e pares, os primeiros considerados masculinos e os últimos, como femininos. Tais distinções eram conhecidas em civilizações em todos os cantos da terra, e mitos relativos a números masculinos e femininos se mostraram notavelmente persistentes." (Boyer, Carl B., p. 4)
31 outubro 2009
27 outubro 2009
todas as memórias são inventadas
26 outubro 2009
inelutável
"Hoje decidi anotar meus pensamentos contra a morte de maneira como eles me vêm, aleatoriamente, sem nenhum contexto e sem submete-los a um plano tirânico. Eu não posso deixar que essa guerra passe sem forjar no meu coração a arma que dominará a morte. Esta arma terá que ser atormentadora e traiçoeira, coerente com ela. Eu queria, em tempos menos limitados, fazê-la vibrar sobre brincadeiras e ameaças ousadas; eu imaginava a derrota da morte como um baile de máscaras. (Elias Canetti, 1905-1994)"
22 outubro 2009
A bento, voltarei
na terra do Bento, Gonçalves não vai, não foi, não sei, mas eu irei, novamente, desde a primeira vez, lembro-me pouco ou nada, além do vinho e do motel nos costados do corrego, lembro-me da marrom e do carro sem gasolina, e da graspa no café da manhã no bar da esquina, de lá também vem a última lembrança da amiga fafá, risadas e o leinte quente improvisado, mais não lembro, apesar de por lá ter voltado outras quatro vezes, tranquilas, viagens de trem e de queijos em Barbosa, Carlos, poucas vezes fui a um lugar tantas vezes sem carregar alguma imagem ou lembrança, em Bento é assim, se não cuidar perde-se o trem e o juizo, pois bem, amanhã mais uma viagem, agora na poltrona 21 do semi-direto [diz-se de quem parando aproxima-se do destino em lá chegando, volta por conta do tempo perdido]. Como sempre adoro a estrada da serra, por lá dexei uma boa dose de meus casmurros e uma corredeira nas ladeiras, algumas garrafas na parede lateral do quarto de domir e mineiridades de copiosa lembrança. Apesar de não conhecer e não saber, a essa Bento já fui, repito, quatro vezes, Bento do duque e da Bia, beneditinos sabem dizer que por lá passou um tropego nordestino, vindo de minas num lombo de um jegue, falou sobre abertura econômica e sobre os custos econômicos do vinho consumido ao volante, por lá comentou a inapropriada figura dos movimentos sociais e assobiou a nona em redondilhas, demonstrou o quarto teorema de jogos estritamente competitivos e montou na sela do mangalarga, na volta só descida sem paradas, eu espero...
Ação afirmativa, pra quem?
"In a global justice problem, equality of opportunity is satisfied if individual well-being is independent of exogenous irrelevant characteristics. Policymakers,however, address questions involving local justice problems. We interpret a collection of local justice problems as the decentralized global justice problem. We show that controlling for effort locally, which is not required by the global justice objective, is sufficient for decentralizing equality of opportunity. Moreover, under some conditions, equalizing rewards to effort is not only sufficient but necessary. This implies in particular that most affirmative action policies may not contribute to providing equality of opportunity." (Caterina Calsamiglia. In INTERNATIONAL ECONOMIC REVIEW Vol. 50, No. 1, February 2009)
21 outubro 2009
Regional growth
20 outubro 2009
Magnitude acidental e o IOF.
"A expressão russa para variável aleatória se traduz como magnitude acidental. Para os planejadores e teóricos da Administração Central, isso era um insulto. Toda atividade industrial e social na União Soviética estava planejada de acordo com as teorias de Marx e Lênin. Nada poderia ocorrer por acidente. Magnitudes acidentais poderiam descrever coisas observadas em economias capitalistas - não na Rússia. As aplicações da Estatística matemática foram rapidamente sufocadas."(David Salsburg, 2002, p. 129)...è invevitável uma sensação de desamparo e perplexidade diante dos movimentos da Fazenda e de seu Ministro no combate ao que ele chama de alta especulativa do dólar. Uma por uma, eles vão aplicando todas as teses heterodoxas em proveito próprio, é claro. Meu temor é o próximo passo, além da Vale o que mais vai ser doutrinado ou encampado? Retóricas a parte, vai longe o tempo em que medidas rídiculas eram tratadas com o sarcasmo e deboche que merecem. No atual governo tudo se resolve com a ampliaçao dos poderes do Estado. A inteligência criativa resume-se a aumentar impostos, aumentar os gastos permanentes e promover a trasnsposição messiânica das águas do velho chico. Nesse ritmo os anos noventa serão apenas uma magnitude acidental em sentido laico.
17 outubro 2009
Como diria o rei...
Travesseiros soltos, roupas pelo chão
Braços que se abraçam, roupas que murmuram
Palavras de amor enquanto se procuram."
Roberto e Erasmo
14 outubro 2009
poema metalúrgico em: saudade de minas
Passa pasto
Sou de Ouricuri
Oô...
Vou depressa
Vou correndo
Vou na toda
Que só levo
Pouca gente
Pouca gente
Pouca gente...
A bailarina que tomava morfina...
07 outubro 2009
02 outubro 2009
Posto 6, voltando da glória
28 setembro 2009
niti and nyaya
22 setembro 2009
linóleo
Regresso devagar ao teu
sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que
não é nada comigo. Distraído percorro
o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde num café, um livro. Devagar
te amo e às vezes depressa,
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a tua casa,
compro um livro, entro no
Amor como em casa.
19 setembro 2009
16 setembro 2009
poemática
13 setembro 2009
telúdio
estilo, obra do acaso, não denuncias quem te procura, mas revelas tudo aos que sabem e não procuram, apenas, conservo a impaciência dos números, a curiosa procura por novas palavras, no meio da livraria a lembrança do café do outro lado da calçada, a inclinada rampa do fio, a corda que estica a lamina d´agua, das nuvens o recado sombrio, tornas a especular com o tempo da espera, voltas os teus olhos para o passáro da angústia, mesmo que as cadeiras na, agora remota calçada, não saibam dizer dos amigos no bairro salvadorenho, da praça das casas coloridas, da harmonia da lama entre cavalos, o passáro, refém da chuva, espera na caixa postal, apoia-se no cano de recolher jornais que nao chegam, vítimados pelo tempo, partem sem cafés, sem livros, sem ouvir o último refrão dos bico de agulhas, mimetizados entre carros, silenciam...
12 setembro 2009
PBF - barganhas, nada mais.
“o homem rico pode se dar ao luxo de aceitar um fair gamble.” Brian Barry
O bolsa familia é isso, em essência, os que nao têm salário reserva aceitam qualquer caraminguá e em troca elegem o seu "salvador", enquanto isso, o neocoronelismo capricha no discurso e no orçamento*, todos somos cumplices e provedores da mesma armadilha que prende os de baixa renda numa área de aparente conforto para os beneficiados e de muito conforto para os re-eleitos, enquanto isso, nada muda,todos os dias milhões voltam para o bolsão da pobreza e os poucos que saem não são assistidos pelo estado assistencialista. E o herói da turba se diz pai dos pobres, lamentável se não fosse a crônica dos últimos oito anos no Brasil.
*Dados Bolsa-Família no Orçamento do Governo Federal - 2006-2010:
Número de famílias atendidas:
2006 a 2009: 11 milhões.
2010 – 12,7 milhões
O custeio
2008 - R$ 10,5 bilhões
2009 - R$ 11,4 bilhões
2010 - R$ 13,1 bilhões
08 setembro 2009
07 setembro 2009
em demasia
...feriado demais, dores nas costas demais, leituras demais, futebol e sal em demasia, corre à boca pequena, que o presidente vai levar o país para a segunda divisão, depois de passar boa parte do campeonato no G4, agora só quer saber do G20, caças demais, euros demais para a república das bastilhas, submarinos, o que não tens ainda, no fundo da lama, tiras, também em demasia, do armário dos esquecidos, exercícios estatizantes demais, citas sem escrupúlos os ganhos da era dunga, "desce o cacete que disso eu entendo", encantar e jogar o bom "dible" só agrada o povo e os europeus ricos, nada mais, portanto, vamos marcar demais, sopesar o marco regulatório e dividir todas com os companheiros do partido demais, trabalhadores sem sunga vão ao mercado, mais uma vez, para tanto ser, temos que eleger nossa subtenente na "capita federa" e nosso médico na esquina sao joão, nos demais, seremos todos aliados do centro corrupto em nome do conselho das nações, em desevolvimento...
04 setembro 2009
More to lose
30 agosto 2009
simples assim
palavras usadas com ardil para o ataque
defesas surpresas com a pistola na surdina
foices nas vestes empunham cartilhas
linguistas sao requisitados para o abate
mínimas e sem sal a lingua nua e presa
espia e escorre a salobra água
enquanto vomitas palavras demais,
vetos demais... parcas sao as manhas
em que duvidas de algo. Dormentes
postos na estrada, em posição de escuta,
apodrecem...
28 agosto 2009
Em sibemol
26 agosto 2009
25 agosto 2009
Uma resposta aos gibões, monoblocos e gatunos.
(Amartya Sen, 1992)
23 agosto 2009
A crise acabou, será???
21 agosto 2009
A trinca...
16 agosto 2009
Taperebá
o balde de jabuicabas do deputado, pode ser amplificado se uma análise sistemática da forma de ocupação do território nacional fosse incluída no cardápio. Com o obetivo de prepar o Estado de Roraima para proteger a fronteira, o governo, via constituição de 1988, cruz credo, implantou:
- legalização de terras indigenas sem possibilidade de exploração econômica
- todo o aparato estatal,
- tribunais, ministério público, e procuradoria,
- economia centrada nos salários dos ricos funcionários públicos,
- avenidas largas e casas nobres, do estado,
- artesanato indigena, do estado,
- casas de espetáculos no coreto da praça e do estado,
- exercito e escolas, do estado,
- universidade federal e estadual,
- radio e televisao, do estado,
- transporte público,
- igrejas e suas vertentes do e para o estado.
13 agosto 2009
12 agosto 2009
Os sintomas,,,
zelaya visita o presidente da república e apoia o sarney
o ministério decifrou o dialogo da caixa preta, tudo com aval da filha do ministro
as contas públicas da uniao nao sobrevivem a uma leve queda na receita em pelo menos em um dos proximos 13 anos
o pré sal é da petrobras e da turma do gabrielli
vinhetas da record na ilha das laranjas
a estônia empata com o brasil em jogo complicado
a ministra da casa civil solicita a queda da bastilha na ilha dos bois
verdes olhos acenam para o vento leste, lágrimas sobejam nas tosses
em oito anos nao fomos capazes de construir a ponte de guaribas
a vacina ja nao funciona
a fila de espera do sus é maior do que a muralha da china em extensao de mal tratos
o pais dos magistrados, procuradores e ministros do supremo, sofre mais uma derrota na omc
a venezuela fica a 120 quilomentros do tamiflu
resistir ainda é uma possibilidade....
08 agosto 2009
poema da noite sem luz
06 agosto 2009
a coletiva em segredo ou a lua e seus deslevos
02 agosto 2009
economia agônica
01 agosto 2009
nao deveríamos, mas...
"Tem gente tão imbecil, tão ignorante que ainda fala: 'O bolsa-família deixa as pessoas preguiçosas porque quem recebe bolsa família não quer mais trabalhar'.”Lula (31/07/2009)
Nesses termos, assim colocado, fica dificil qualquer defesa sensata do uso dos argumentos e das, tão importantes para todos nós, evidências empíricas, honestamente, torço com todas as forças que me são próprias, para que chegue ao fim esse inusitado rosário de impropérios e que acabe, do verbo vai embora sem deixar saudades, esse governo e, com ele, a lógica populista e caudilhista (diz-se de quem governa com arroubos e cretinices e que faz do país o paraíso do coitadismos), resigno-me a esperar e rogar, para que nao caiamos novamente nesse triste e demagógico conto da bolsa perdida, no final apulpos e vaias, que é o que cabe fazer um cidadão comum que honra suas limitações e respeita instituições, por fim, uma outra frase da ex- folha de são paulo, antes tão combativa, hoje omissa e conservadora, "Em particular, se nenhum de nós é
especial, o bom exemplo de cada um conta muito mais do que a percepção ingênua nos sugere" (AHA)...
25 julho 2009
Em parceria com a Cristina ou o contrário...
A análise da realidade sócio-econômica se torna mais realista quando se considera a ordem de ocupação geográfica que o modo de vida da população impõe. Na primeira etapa deste trabalho a Nova Geografia Econômica (NGE) é apresentada como um modelo de compreensão desta ordem. Neste modelo, escala, proximidade e liberdade econômica são elementos fundamentais para explicar pujança ou estagnação econômica. Para verificar a validade dos pressupostos da NGE para a Região Sul são utilizados dados censitários dos municípios dos anos de 1980, 1991 e 2000. O modelo econométrico aplicado é baseando em Hanson (1999). Os dados estão agrupados e foram utilizadas técnicas para isolar efeitos fixos, ou seja, características de variáveis que não mudam com o passar do tempo. Os resultados dos testes econométricos não foram todos estatisticamente significativos para todas as variáveis, por isto recorreu-se à interpretação com valores exogenamente determinados. É possível afirmar com bom grau de significância que o fator “tamanho do mercado” é importante para explicar aglomerações na Região. Para avaliar outros pressupostos da teoria novos testes serão necessários.
Palaras-chave: aglomerações, mercado potencial, Nova Geografia Econômica.
JEL: R12, O15.
Em parceria com o Cassandro, ou o contrário...
Palavras-chave: Programa Bolsa Família; Incentivos; Condicionalidades; Equilibrio de Nash.
24 julho 2009
Economia regional
Meu amigo, orientador, professor Nali, fez hoje um pequeno gesto, mas de uma importância capital, ligou para minha casa, depois para o meu celular e em seguida foi a Faculdade de Economia com a intenção única de me presentear com o seu mais novo livro, a dedicatória cobriu-me de orgulho e renovou aquela convicção que temos e as vezes não sabemos se merecemos ou se estamos a altura. Muito obrigado Nali, permita-me usar o primeiro nome, tive uma semana dificil e fui testado ao limite na minha autoestima e convicções, assim, mesmo sem ter lido ainda, gostaria de saudar o professor, o gesto e o livro, todos, lá ao seu modo, foram muito importantes para que eu conseguisse entrar naquela sala de aula e cometer modelos de crescimento endógeno com a garra de sempre, mas, confesso, com feridas graves naquele tecido esgarçado que compõe a nossa imagem no espelho e define as nossas esperanças, vida longa ao livro e ao querido professor.
23 julho 2009
21 julho 2009
Brasil, 21 de Julho de 2009
19 julho 2009
Tristes tópicos
14 julho 2009
linha burra...
"Não tem coisa mais fácil do que cuidar de pobre, no Brasil. ComUuma defesa parcial, mesmo que nao tenha ainda um fio condutor universal, seja lá o que isso significa, precisa de coragem e uma estratégia bem definida, no futebol, costuma-se chamar de burra a defesa em linha, sempre aparece um gaiato para desmonta-la colocando um adversário na cara do gol, no nosso caso, a defesa da crítica ao assistencialismo do bolsa família vai seguir um raciocinio parecido, nao temas, diria o técnico aos agentes da defesa, agentes no caso, são os beneficiários, principal é o governo que paga para ver, mas nao recebe o mesmo tratamento porque as informacoes são desequilibradas para o lado dos agentes, estranhos movimentos, subterrâneos, não conseguimos ajudar os que precisam, porque os incentivos estão errados, transferências de renda unilaterais não encontram agentes tolos e alinhados ao governo...nao ajudas a quem enganas, e, como no caso da linha, ao oferecer o "impedimento", acaba ensinando a nao fazer, a nao ser, a nao se libertar das privaçoes tuas, mas por que continuamos a jogar esperanças nessa farra? Nao me ocorre nem um novo incentivo e muito menos uma resposta sem óbvias dúvidas, mas sempre fica a sensação de que pegamos o atalho, fugimos ao embate, apenas tentando colocar o problema em impedimento, o caminho mais facil, porque nao temos uma consciencia clara das consequencias e porque o nivel de tolerancia a equivocos tamanhos é enorme, para ficar apenas no superlativo....
dez reais, o pobre se contenta; rico não, por mais que você libere, quer sempre
mais, nunca se conforma." (Lula – 15/07/2009)